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Sempre caminhamos com nossos olhos fechados para a glória do Altíssimos, pois quantos santos vemos diariamente e não temos a sensibilidade de lhes dizer: bendito seja o nosso Deus por ti. Isto é o que nos faz dizer que nossos olhos estão fechados. Não dizemos dos nossos olhos da carne, os que estão ao lado do nariz, que estão no nosso rosto, mas os olhos da alma, estes, aí sim, são os verdadeiros olhos.

Já João Batista soube ver a verdade. Ele não permitiu que seus olhos da alma se fechassem, por isso que todos queriam saber se ele era o escolhido, porem ele dizia que não, pois somente pela sua boca se proferia a verdade. Quando ele viu o Salvador disse para seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus!” (Jo 1, 36). E depois que seus discípulos ouviram essas palavras “seguiram Jesus” (Jo 1, 37), visto que eram totalmente obedientes ao seu mestre, e, agora, seu mestre dizia que ali era o verdadeiro Mestre que eles deveriam seguir.

Devemos também nós saber abrir os nossos olhos, saber reconhecer quando alguém age com santidade, para que possamos dizer: Eis o Cordeiro de Deus. Não que estejamos a dizer que ali seja outro Deus, mas estamos a dizer que ali também é um sinal de Deus, é a presença de Deus que se manifesta sobre nós e nos ensina a percorrer os passos da verdade.

Nosso Pai amado sempre coloca pessoas em nossas vidas que nos incentivaram a percorrer os caminhos da santidade, que nos auxiliaram na caminhada para a morada definitiva, não podemos deixa-los passar sem que sejam aceitos em nossa vida, sem que nós oferecemos para eles um copo da nossa água mais pura.

Devemos ter a paz para poder agradecer a quem está disposto a nos trazer Deus, devemos acolhe-los em nossa vida, para que, assim, possamos crescer dia a pós dia, e, finalmente, avançarmos para a pátria que nos espera lá na terra que nosso Pai nos prepara.