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Pessoas vêm e vão na fé. Não entendemos por que na religião há esse fluxo, em que hoje nosso irmão de caminhada é fervoroso, e amanhã ele já não mais participa das reuniões, não vai mais aos encontros e se afasta da missa. Qual será o motivo para isso? Será que a única razão é a fraqueza humana? Será que o problema está nos pregadores ou em nós?

Sem dúvida alguma, a resposta está no fato de que muitas pessoas esperam o Cristo pregado pelos judeus. Um Cristo que seja um Rei humano, capaz de destruir todos os seus opositores. Não queremos, em nosso íntimo, um Deus que seja crucificado, que esteja de cabeça pendida, abaixada. Nosso ego quer um Deus destruidor dos nossos inimigos. Porém, esse deus não é Jesus.

Nosso Deus se manifesta no simples, nas nossas dores do dia a dia. É um Deus que realiza sua obra, mas de modo paulatino, sem ser ostensivo, como uma brisa mansa e leve. Aqueles que querem um rei extraordinário, infelizmente, não o terão nesta vida. Nosso Deus é um pai que está ao lado dos pobres, sentado à mesa com os humildes.