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a busca por Deus, a dor da alegria, buscai o vosso Deus, os grandes sonho de um sofredor, reza de um redimido
Diante dos teus pés, ó Deus, minhas lagrimas fizeram-se de uma boa água para lavar os vossos limpos pés, sei que de nada valem os meus esforços quando longe estou de ti. Por isso que rebaixo-me até o ponto de encontrar-me no mais profundo abismo, onde minha alma se encontra detida no cativeiro do desengano. Através disto é que eu choro, não porque repugno esta verdade, mas porque dela não tomei ciência anteriormente. Sempre quis ser mais do que eu só, pó e cinza.
Doravante nunca mais ousarei querer fugir do teu redil, preso estarei na liberdade dos teus sorrisos, se assim permitirdes. Longos passos já gastei em momentos de desiquilíbrio que me levaram a uma grande queda em direção ao desespero, longe de ti minhas lagrimas se perdiam cegamente no vale do desengano e não valiam como descanso. Duro era ver o meu prato se tornar peso aos meus olhos que sagrando gritavam: Não, não, longe de ti não quero mais viver.
Boa água é esta que eu encontrei em teu calvário, pois nunca outros ousara a quer saciar-me com o seu próprio sangue. Foram muitos que disseram, vinde comigo. Porém não houve aquele que me fizesses ouvir: Dou-te tudo que eu sou, até o meu sangue. Eram fingidos que só queriam minhas lagrima, ansiavam pelos meus gritos de sofrimentos, longe de ti não encontro o que me faz ser eu.
Queria saber de forma clara e convincente gritar ao mundo o teu amor, queria esclarecer-lhes como vós é bondoso e me destes o que eu sempre sonhos, o amor. Todavia, as palavras estão distante de min e neste vale silenciosos vou contemplando-te em pura amizade com os teus cravos que me fazem ver o quer é ser feliz. Assim como tu se entregastes por mim eu me entrego a ti, pelo teu amor por mim.