Neste domingo, 2º. Domingo do Tempo Pascoal, nos deparamos com a situação em que vemos os discípulos trancados com medo dos judeus (Jo 20, 19). Tudo para eles parecem que não tinham mais saída; parecia que tudo estava acabado, que o final teria chegado e, por pior, com cheiro de derrota. Como aquilo era trágico!
O mais angustiante se tratava de que o Divino Mestre tinha morrido, mas, havia notícias de que ele tinha ressuscitado, porém, eles não acreditavam que isto realmente poderia ter acontecido. Era bom demais para que fosse verdade. Como o Mestre poderia ter ressuscitado? Ele era apenas um homem, como venceria a morte: com certeza era assim que pensavam.
Se os discípulos soubessem que seu Mestre era Divino, não somente por estar muito ligado ao nosso Deus, mas por ser ele mesmo nosso Deus, por ser a segunda pessoa da Santíssima Trindade, não estariam com medo dos judeus, não teriam medo da morte física, mas sairiam dali e começariam a pregar por todo a região. Todavia, para que isto acontecesse, o Rabino teria que aparecer para ele de modo esplendorosos e deixar que tocassem suas chegas.
Nós não devemos ter medo da morte, naquele momento era até justificado para os discípulos, pois elas não tinham o espíritos, para eles era até concebível, porém, para nós não é aceito, devemos ir a luta, da forma que melhor encontrarmos: se for pela oração, que seja pela oração, porém, de modo algum devemos nos prender em nossos erros e termos medo de sermos julgados, pois este é a finalidade da morte.
São João Clímaco traz de modo bem sucinto o quão errado é ter medo da morte, senão, vejamos,
Recordar-se da morte é morrer a cada dia; e recorda-se do momento da partida é a cada hora suspirar e murmurar.
O temor da morte é um instinto natural que nasce da desobediência. O terror da morte, por outro lado, é o resultado dos pecados sem arrependimento.
Não devemos ter medo da morte, devemos lutar para que nossos pecados sejam extintos do nosso corpo. Lutemos e vencemos o nosso maior erro, não acreditar que somos capazes, com Deus, de derrotar nossos inimigos.