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   Límpido e bem risonho encontra-se os céus, porém, grande tristeza toma a terra seca e sem graça, a tempos que não há chuvas. Os habitantes, pássaros, ovelhas, vacas, árvores e homens esperam por ela, vinde, ó chuva, vinde, ó chuva. Somente os dias secos tomam todo o espaço da esperança, nada além disso. Muitos ainda catam, era o que esperavam: longos anos de estiagem. O clamor é bem forte, a contrição é imensa, pois, tal secura é tida como um grande castigo, foi isso que escolhemos. Como pudemos sonhar com isto este sonho não é sonho de se sonhar, a ilusão é algo que anda distante da felicidade.

   chuva

   Olha os céus, olha, olha… nuvens começam a se unir. De uma a uma os céus é preenchido por estas que antes se encontravam tão distantes, como são valente e corajosas. Devagarzinho uma vai conquistando a outra para formar a tão esperada unidade entre elas, pois, não é uma missão fácil dantes era tudo solidão, sendo que uma se encontrava bem distante da outra e para que elas sejam (re)unidas tempo deverá ser necessário. Mas elas são fortes suportam todas as adversidades, porquanto, querem desfazer a tristeza que degenera a terra e (re)construir uma felicidade que pertence a essência desta.

   Tudo é feito, uma alegria imensa toma os corações dos que tinham esperança, ela chegou, reios proclamam a vinda grandiosa dos novos dias. Chuva, chuva, chuva. O novo nascimento, o verde começa a cobrir os campos, como bom é sentir o cheiro da felicidade. Aplausos aos que lutara para que isso acontece, as nuvens. Um bom trabalho que resultou em um final de gloria, eterna gloria para esses. Sem o seu esforço somente o deserto persistiria. Em verdes campinas nossos corações caminha despejando novas gotinhas desta infinda chuva.

DE MARIAE NONQUAM SATIS

TOTUS TUUUS