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   Muito mais fácil é, logo de início relato,  discutir/falar sobre problemas pequenos que geram uma grande comoção, mas os grandiosos que geram destruição são difíceis e esquecidos. Nada raro é ver pessoas nas praças falando de crimes cometidos por outrem, porém seu coração se esquece de suas iniquidades e seus erros é transferido para o outro. É natural para nós levantarmos a nossa mão para bofetear, todavia, de grande esforço é querer estendê-la para ajudá-los a levantar.

   O que seria os grandes problemas a não ser a nossa cegueira. Somos cegos quando queremos acreditar que o erro estar no outro. Não será pela transferência da culpa que encontraremos a saída, não transformaremos dor em alegria jogando a nossa tristeza nos olhos aqueloutro. Mais uma vez digo, o grande problema não é o escabroso erro cometido pelo nosso vizinho, mas as nossas faltas que cometemos todos os dias.

   Chamar-nos-ão de loucos se quisermos aos poucos, tendo-nos como criaturas terríveis, melhorar-nos ao querer sanar cada errinho que cometemos. Porém, é de grande importância não querer fechar os nossos olhos para as nossas culpas, ver somente o outro fecha os nossos olhos e não mais iremos em busca de uma perfeição particular.

   Vos peço amados, sê corajoso e assuma o vosso erro, lute para aniquila-lo. Siga o exemplo de nosso mãe amada, abra o seus olhos para ti. Desvie-se somente um pouquinho o seu foco, retire os seus olhos dos telejornais que somente apontam a catástrofe alheia e apegue-se aos dilúvios que ocorrem no vosso peito, não será fácil, mas tu crescerá fazendo isto.

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