Como as dores são mal-entendidas pelo ser humana. Todos quando estão passando por momentos tortuosos insistem em colocar a culpa em algo de sua vida, como se algo ou alguém tivesse culpa do que está acontecendo nos seus dias atuais. Não sabemos viver os momentos de maior aprendizado em nossa existência: as nossas dores. São pelas dores que conquistamos os Céus, sem elas não poderíamos crescer nem viver uma vida de maior sabedoria, que com simples palavra converteríamos numerosos povos.
Muitos se perguntam o que os santos possuíam que os faziam saber tão bem lidar com a dor. Vemos no exemplo de Santo Antão, Santo Inácio de Loyola e até mesmo de São Francisco, somente para citar alguns, como eles sabiam lidar tão bem com a dor. Há uma única resposta para essa indagação: eles sabiam viver em Cristo. Todas as dores se tornam leves quando estamos abraçados com o nosso amado Mestre, pois ele nos aconselha a seguir em frente, a batalhar mais ainda, a viver a paz da santidade.
Devemos fazer de nossos dores uma santa pedagogia, que nos fará aproximarmos cada vez mais de um estágio de pureza mais avançado, grau esse de santidade que fará nossa boca proclamar: Não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Além do mais, quando estamos com Nosso Senhor Jesus Cristo tudo se torna uma grande andança pelo mundo da felicidade, assim nos esquecemos de nossas dores, de que estamos a viver momentos dolorosos. Tudo se tornará mais manso, e nossas forças serão restauradas, pois todo aquele que acredita na Verdade Encarnada possui força para vencer qualquer batalha.
Deus não nos fez para sermos fracassado e muito menos para ficarmos sofrendo, porém, a dor vem, como vencê-la? Somente seguindo o que foi dito acima. Mas temos outra saída: devemos olhar para a cruz de Cristo, assim saberemos que toda dor não se comparar com a dor maior que foi a do nosso Senhor Jesus Cristo. Todo aquele que sabe contemplar a Cruz no altar sabe viver a paz de uma vida serena, sem murmurações. Quando sentirmos a dor de Cruz, sentiremos também que a nossa não se compara a nada. Mas, não permitamos que nosso momento também de cruz não passe sem deixar uma semente. Entreguemos esse momento ao nosso Criador para que servia para a conversão das outras almas que sofrem.